COMPREENDENDO A CONDIÇÃO HUMANA
A existência, na sua matriz biológica e cultural, é o principal foco da obra do neurobiólogo chileno Humberto Maturana. O professor criou o entendimento das bases da nossa biologia: o amor. E com isso, uma profunda compreensão do que constitui todo ser vivo, através da formulação da teoria da Autopoiese. Para Maturana, o ser humano é um sistema que define, constrói e modifica sua própria organização a partir da maneira como pensa, dá sentido e se comporta, sendo autoconsistente e autopoiético.
Vamos ilustrar com essa citação, o que Maturana quer dizer.
O recém-nascido não nasce no medo ou na agressão, nasce na confiança em que há um adulto amoroso que o espera para acolhê-lo, assim como a borboleta que ao sair do casulo nasce confiante em que haverá flores e néctar que farão possível a sua vida. O recém-nascido parece dizer: aqui estou, ame-me e serei um adulto amoroso; o menino ou a menina que chega à creche, ou ao jardim da infância, ou à escola, ou à universidade, a menos que haja sido criado na agressão, na desconfiança, na competição ou na ambição, diz o mesmo e deseja o mesmo.
Humberto Maturana
O filósofo francês Edgar Morin estuda há anos a natureza da nossa consciência, como funcionamos e como pensamos. Ele expressa a complexidade do conhecimento e das relações com a sociedade e a história.
Pela união da citação de Maturana com a de Morin, abaixo, partimos de uma premissa importante para esse fundamento: é a combinação entre biologia e cultura que nos molda como seres humanos.
O humano é um ser a um só tempo plenamente biológico e plenamente cultural, que traz em si a unidualidade original. É super e hipervivente: desenvolveu de modo surpreendente as potencialidades da vida. Exprime de maneira hipertrofiada as qualidades egocêntricas e altruístas do indivíduo, alcança paroxismos de vida em êxtases e na embriaguez, ferve de ardores orgiásticos e orgásmicos, e é nesta hipervitalidade que o Homo Sapiens é também o Homo Demens. O homem é, portanto, um ser plenamente biológico, mas, se não dispusesse plenamente da cultura, seria um primata do mais baixo nível.
Edgar Morin (O Método 5 - a humanidade da humanidade)
A unidade e a diversidade são traços inerentes ao ser humano. Cada um de nós é um ser único e inconfundível, uma construção cultural, e que ao mesmo tempo apresenta similaridades biológicas e genéticas da espécie. O que nos faz tão iguais e ao mesmo tempo tão diferentes um dos outros e o que essas diferenças oferecem de vantagem evolutiva?
Ouça o podcast a seguir para refletir sobre essas particularidades.
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RESGATANDO A NOSSA ESSÊNCIA
Você acredita que a espécie humana tem uma natureza essencialmente propensa a ser pacífica ou essencialmente propensa a ser violenta?
REFLITA
Que saberes foram acionados para responder a essa pergunta que por milênios nos acompanha? Indicadores objetivos e factuais da nossa biologia, ou crenças aprendidas a partir de comportamentos herdados dos nossos antepassados?
Robin Grille é um psicólogo e neuropesquisador que investiga os caminhos científicos para uma sociedade livre de violência a partir da formação de pais e educadores. Faz isso, desmistificando a crença errônea de que a essência humana é propensa à violência – ainda que seja capaz dela.
A agressividade pode ser considerada uma conquista evolutiva importante, responsável pela sobrevivência da espécie, que nos impulsionou a fugir dos animais mais fortes, construir ferramentas e armadilhas, estimulando o desenvolvimento de habilidades que nos diferenciam de outros animais: memória, autoconsciência, pensamento complexo, planejamento e equilíbrio emocional. Mas a agressividade tem sua luz e sua sombra. Ela deve ser meio, e não fim em si mesma. São os estímulos do ambiente e os propósitos aos quais ela está a serviço que a canalizam para a evolução ou para a destruição.
Hoje, os desafios da sobrevivência não estão mais relacionados à disputa com outros animais. Mas sim à convivência em um mundo onde os recursos são cada vez mais escassos, e em permanente transformação.
O processo evolutivo é constante, e a plasticidade, flexibilidade e capacidade de adaptação do ser humano permitem que esses desafios ambientais alterem nosso código genético conforme as gerações vão passando.
A genética planeja, mas é o ambiente que molda, potencializa ou até mesmo neutraliza uma predisposição biológica. São as relações, no âmbito da cultura, que acontecem, sobretudo na infância, estímulos, referências, interações, traumas, experiências e todo o ambiente, propício ou não a desenvolver predisposições, que moldam o comportamento do ser humano. E, portanto, a cultura. É a partir da aprovação ou não (ética) de cada indivíduo que são criados os valores, os hábitos e as maneiras que orientam uma sociedade. Observe a imagem a seguir, que exemplifica essa relação (arraste para visualizar).
A imagem apresenta dois quadros, o primeiro quarto mostra um homem em um quarto com porta de vidro, cortina, abajur, paredes pintadas e quadros de paisagens penduradas, cama arrumada com jarros de plantas bem cuidadas, mesa pequena com um bule de chá, xicara e um pequeno vaso de planta. O segundo quadro da imagem mostra o mesmo quarto, só que dessa vez muito bagunçado, com porta de vidro quebrada, cortina, abajur quebrado, paredes sujas cheias de teias de aranha, quadros de paisagens pendurados tortos e quebrados, cama desarrumada com lenções rasgados e jarros de plantas quebrados, mesa pequena com cigarros e bebidas.
Para Pensar
Entendeu como os comportamentos também podem modificar as predisposições genéticas das futuras gerações? Quais foram suas impressões sobre as diferentes perspectivas da imagem?
Para saber mais sobre os estudos relacionados às transferências genéticas de experiências parentais, acesse: https://pt.wikipedia.org/wiki/Epigen%C3%A9tica.
Essa consciência é fundamental para que possamos identificar, em nós e nos outros, comportamentos que precisam ser modificados por serem prejudiciais à convivência e, portanto, à própria biologia, a partir de uma análise permanente dos valores que orientam a vida. Se tudo está em constante transformação, revisar os impactos da existência e atualizar a ética da vida torna-se urgente.
Uma vez que adquirimos a consciência de como somos influenciados, deixamos de ser reféns das situações que nos rodeiam ou mesmo de determinismo biológico. Se a violência é uma construção social, uma inclinação, uma tendência cultural, podemos desconstruí-la. Todo condicionamento pode ser abandonado. Isso se aplica a questões individuais e coletivas, como a desconstrução de um vício ou de uma crença estrutural como o racismo e o machismo.
Malala Yousafzai, por exemplo, é uma jovem paquistanesa que luta pelo direito de meninas e mulheres a frequentar a escola, em uma cultura em que isso é proibido. Malala é a mais jovem vencedora do Prêmio Nobel da Paz. Em visita ao Brasil em 2018, ela lembrou que, no seu país, outras colegas defendiam a educação feminina, mas em segredo. "A diferença é que os meus pais nunca me impediram de falar o que eu pensava."
A cultura é um processo metabólico a partir da eterna interação de forças de maioria com forças de minoria. Valorizar a diversidade de visões é entender o conflito como necessário ao progresso. O futuro requer enxergar a oportunidade que os conflitos apresentam e transformá-los em inovação.
Todo indivíduo que muda sua própria história está mudando o ambiente vibracional em que vivemos. Podemos ter a remissão espontânea dos males do planeta e podemos mudar o ambiente simplesmente mudando quem somos.
Bruce Lipton
ESTIMULANDO A PLASTICIDADE CEREBRAL
Acreditando ser nossa responsabilidade como pesquisadores de diversas disciplinas tratar a questão da violência e da guerra (...), nos reunimos e chegamos a este manifesto sobre a violência (...). Nosso ponto de vista é exposto aqui na forma de proposições (...):
É cientificamente incorreto dizer que herdamos uma tendência a fazer guerra de nossos ancestrais animais (...).
É cientificamente incorreto dizer que a guerra, ou qualquer outro comportamento violento, é geneticamente programado na natureza humana (...).
É cientificamente incorreto dizer que no curso da evolução humana houve uma seleção de comportamentos violentos mais do que outros tipos de comportamento (...).
É cientificamente incorreto dizer que os humanos têm um cérebro violento (...).
É cientificamente incorreto dizer que a guerra é causada por instintos ou por qualquer motivação isolada (...).
Diversos estudos, comprovam que a espécie humana é, na verdade, propensa à paz e à colaboração. Se pensarmos que nenhum ser humano sobrevive ou envelhece sem os cuidados de outro, atestamos nossa condição de interdependência, entre si e na simbiose com a natureza.
Em 2008, pesquisadores da Universidade de Chicago mostraram que crianças entre 7 e 12 anos tiveram empatia ao assistirem situações em que outras sentiam dor e sofrimento, por meio de imagens de ressonância magnética que mostraram a ativação das mesmas áreas do cérebro. A pesquisa também encontrou aspectos similares quando viram outra pessoa intencionalmente ferida por outro indivíduo.
Para Pensar
Recentemente, o professor de Psicologia e Ciência cognitiva em Yale, o canadense Paul Bloom, publicou a obra Apenas bebês: as origens da bondade e da maldade (tradução livre), que demonstra que sentidos de justiça, compaixão e empatia já estão presentes nos recém-nascidos.
Veja o vídeo: https://www.youtube.com/watch?time_continue=6&v=vzmOMsRM2Aw.
Outra dica: se a natureza humana colaborativa lhe interessa, leia o livro ou assista ao filme A revolução do altruísmo, disponível na plataforma Netflix.
Apesar de serem recentes, essas descobertas nos fazem debruçar sobre o desenvolvimento cerebral desde a infância e de que maneira é possível prevenir, a partir de um ambiente saudável, o surgimento da violência.
Retomando as pesquisas de Robin Grille, ambientes negligentes, frios e severos, juntamente com o estresse crônico, fazem com que o cérebro libere uma neurotoxina, o cortisol, que literalmente destrói as células cerebrais responsáveis pela regulação emocional e controle de impulsos. Já um ambiente colaborativo, seguro, carinhoso e com afeto faz com que o cérebro secrete oxitocina, que desenvolve os centros responsáveis pela empatia e confiança, competências essenciais para a construção de um senso comunitário e uma cultura de paz.

Fatores de proteção
- Cultivo de relações afetuosas e vínculos de confiança.
- Garantia de todos os direitos humanos.
- Acessos às reflexões acerca da condição e da ética humanas.
- Desenvolvimento das competências socioemocionais.
- Exposição a estímulos e referências justas, pacíficas e sustentáveis.
- Construção de senso de importância, impacto e pertencimento.
- Infraestrutura adequada para a educação, a cultura, a arte, o esporte e o lazer.

Fatores de risco
- Privações e violação sistemática de direitos.
- Injustiça e desigualdade social.
- Poluição do meio ambiente: consumismo-produtivismo.
- Ameaças à privacidade.
- Espectro do terrorismo, da violência, guerras e destruição.
- Indiferença, antropocentrismo, egoísmo e biocentrismo.
- Tirania: manipulação, controle e alienação das massas.
- Polarização, animosidade e autoritarismo.
- Passividade, conformismo e vitimização.
- Invisibilidade.
- Todas as formas de preconceito e discriminação.
Agora que você já conhece alguns fatores de proteção e de risco, veja o vídeo a seguir e reflita. Você conhece esta história?
Assim como vimos no fundamento da Educação Emocional, um cérebro que se desenvolveu em ambiente afetivo e calmo, satisfazendo necessidades humanas essenciais como liberdade, orientação e pertencimento, terá desempenho melhor de suas funções cognitivas.
E um cérebro repleto de cortisol, em vulnerabilidade emocional, cheio de ruídos internos e angústias, dificilmente será capaz de tomar boas decisões. Déficit emocional está, portanto, diretamente ligado a déficit de aprendizagem.
Robin Grille acredita, apoiado por James Heckman, ganhador do Nobel de Economia, que a transição de uma cultura de violência para uma pacífica requer investimentos maciços na primeira infância (de 0 a 6 anos), quando o cérebro da criança está se desenvolvendo em ritmo acelerado, e a plasticidade cerebral é mais intensa, o que faz com que se gaste muito menos com remediações na vida adulta.
O estudo de Heckman mostrou que a cada dólar investido na primeira infância, US$ 7 retornam para a sociedade. Robin, dá algumas dicas cruciais para essa fase, baseadas na experiência de investimento da Suécia:
Licença maternidade de pelo menos 18 meses
Autocuidado e rede de apoio psicológico para mães
Amamentação prolongada
Proibição de castigos corporais
Proibição de propaganda para menores de 12 anos
Aprendizagem pela iniciativa e interesse da criança
Porém, não é porque a infância foi um período de negligência e privações, que a vida adulta está determinada a ser de dor, sofrimento e violência. A plasticidade cerebral é uma característica biológica que nos acompanha ao longo de toda a vida, permitindo constante adaptação, reabilitação e aprendizagem.
Saiba Mais
No Brasil, o Instituto Zero a Seis tem sido referência de apoio e estímulo aos cuidados com o desenvolvimento da criança na redução da violência. Para conhecê-lo, acesse o site: https://zeroaseis.org.br/
Plasticidade cerebral é a capacidade que o cérebro tem de se remodelar em função das experiências do sujeito, reformulando suas conexões em função das necessidades e dos estímulos do meio ambiente.
Observar, reconhecer e compreender essa condição humana favorece o planejamento de ações adequadas que possam compensar e reverter os desequilíbrios, sejam eles momentâneos ou crônicos. Nesses casos, todas as ações de apoio, estímulo, proteção e empoderamento são bem-vindas, desde técnicas de relaxamento e autoconhecimento, passando por conceitos de educação emocional e complexidade que favoreçam a compreensão, a clareza e a canalização da agressividade para uma mudança real e sustentável. Apoiar e animar esse processo é o papel do educador para a paz!
CRIANDO AMBIENTES COLABORATIVOS
A humanização passa pela compreensão de que uma pessoa terá mais dificuldade de aprender em relação à outra que está mais abastecida emocionalmente. Por essa razão, é valiosa a participação atenta e amorosa dos tutores que, em especial, devem olhar para as emoções para que as transformem em mola propulsora que os ajude a vencer os obstáculos e ter uma vida harmoniosa.
Uma importante pesquisa escolar patrocinada pela Unesco e dirigida pelo sociólogo chileno Juan Casassus em catorze países da América Latina, envolvendo 54 mil alunos, comprova que a educação emocional é a variável mais importante para que os alunos aprendam mais e melhor. Mais importante que a infraestrutura do prédio escolar, mais do que a participação das famílias na escola, mais do que a própria competência dos professores nos conteúdos específicos, destacou-se a variável "clima emocional da escola", ou seja, o vínculo afetivo que o professor cria e mantém com os alunos e o vínculo afetivo estabelecido entre os próprios alunos.


Verificou-se que o desempenho dos alunos, nas escolas com clima emocional positivo, chegou a ser superior em 36% na nota média da prova de linguagem e 46% na de matemática.
Nos ambientes de trabalho o resultado não é diferente. Equipes que investem no fortalecimento de vínculos de confiança e equipes em que os funcionários trabalham juntos em projetos têm oportunidade de aprender e inovar, sentindo-se livres para errar e reconhecer dificuldades, com feedbacks e diálogos constantes, são mais felizes e produtivos.
Os estudos do economista americano Paul J. Zak, sobre engajamento de funcionários, mostram que, além da rentabilidade, a confiança faz toda a diferença na saúde mental de funcionários e sugere 8 estratégias para gerar confiança na equipe:
O infográfico mostra alguns ícones com representações corporativas de trabalho. Temos uma ilustração de um troféu, uma bandeira, um grupo de pessoas, um quebra-cabeça, duas pessoas se abraçando em harmonia, uma pessoa correndo. Em texto temos as oito estratégias para gerar confiança na equipe, a primeira é reconheça a excelência, a segunda é Ofereça desafios, a terceira é Evite dizer ao outro como deve fazer o seu trabalho, a quarta é Permita a criatividade, a quinta é Compartilhe informações, a sexta é Construa relacionamentos, a sétima é Facilite o desenvolvimento integral e por último Mostre sua vulnerabilidade.
Saiba Mais
Para saber mais sobre os estudos de Paul J. Zak, acesse: https://hbr.org/2017/01/the-neuroscience-of-trust (em inglês).
Zak fundou e dirige o centro para estudos em neuroeconomia da Universidade Claremont, na Califórnia, e há 20 anos pesquisa os processos cerebrais envolvidos na sensação de confiança, generosidade e sacrifício. Seu time realizou experimentos com funcionários das 50 maiores empresas do mundo — e testou as hipóteses em ambientes diferentes, como o Pentágono e uma tribo na floresta tropical de Papua-Nova Guiné.
A pesquisa apresenta números que mostram que pessoas que trabalham em empresas com alta confiança gostam 60% mais dos seus empregos e sentem-se 70% mais alinhadas aos objetivos estratégicos da organização. Pessoas que confiam umas nas outras na equipe têm 11% mais empatia e 41% mais senso de realização. Além disso, têm 74% menos estresse; 106% mais energia no trabalho; 50% mais produtividade; 13% menos afastamentos; 76% mais engajamento; 29% mais satisfação com a vida; 40% menos burnout.
Líderes de todo o mundo também estão investindo nesses comportamentos com bons resultados para os negócios de suas organizações. A seguir, observe alguns passos que podem ser realizados para alcançar bons resultados nos relacionamentos profissionais e pessoais:
Invista na proximidade entre as pessoas, com diálogos permanentes e videoconferências.
Crie espaços de diálogo coletivo e esclarecimento de dúvidas, com regras rígidas que proíbam o julgamento e a crítica destrutiva.
Compartilhe regularmente o andamento dos projetos e elogie as boas práticas, a partir do esforço realizado. “Você trabalhou duro!” em vez de “Como você é inteligente!”.
Reforce a todo tempo que inovação implica assumir (após análise) riscos e, nesse processo, é natural errar.
Faça o possível para reduzir a sensação de incerteza e falta de controle, especialmente durante períodos prolongados.
Crie uma abordagem apreciativa e reflexiva: em vez de observações em tom de cobrança; questione: o que aprendemos até chegar aqui? O que ainda precisa ser feito para atingirmos os resultados definidos?
Promova encontros e confraternizações para a equipe se conhecer para além dos talentos profissionais.
Estimule e crie canais para sugestões de como melhorar os processos de trabalho.
Saiba Mais
O segredo para um cérebro saudável é a bondade: https://www.sabervivermais.com/a-base-de-um-cerebro-saudavel-e-a-bondade-richard-davidson
Crianças expostas à violência não reconhecem expressões faciais: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2019/02/06/criancas-expostas-a-violencia-tem-cognicao-social-afetada-e-nao-reconhecem-sentimentos-dos-outros-diz-pesquisa.ghtml
O código da paz no cérebro humano (em inglês): https://www.youtube.com/watch?v=EHlvAm4huQs
Precisamos falar com os homens: http://www.onumulheres.org.br/destaques/precisamosfalarcomoshomens
Considerações Finais
E você, intencionalmente, vem sendo um fator de proteção, influenciador na construção de um ambiente agradável e positivo? Ou um fator de risco, que estimula e permite comportamentos violentos?
Aproveite o conhecimento adquirido neste fundamento e use o espaço abaixo para listar ações aplicadas no seu ambiente de trabalho, utilizando os tópicos sugeridos. A sugestão é guardar a lista por todo o ano/semestre e observar os resultados:
ATIVIDADE DE REFLEXÃOReferências
DAMÁSIO, Antônio. O erro de Descartes. Emoção, razão e o cérebro humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
GARDNER, Howard. Estruturas da mente. A teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 1994.
MATURANA, Humberto R.; VARELA, Francisco J. A árvore do conhecimento – as bases biológicas da compreensão humana. São Paulo: Palas Athena, 2001.
MATURANA, Humberto; VERDEN-SÖLLEN, Gerda. Amar e brincar – fundamentos esquecidos do humano. São Paulo: Palas Athena, 2004.
MORIN, Edgar. CYRULNIK, Boris. Diálogo sobre a natureza humana. São Paulo: Palas Athena: 2012.
ROMESIN, Humberto Maturana; YANEZ, Ximena Davila. Habitar humano - em seis ensaios de biologia-cultural. São Paulo: Palas Athena: 2009.